18 dezembro 2007

Instituto aposta na reforma da Previdência para evitar falência

Marcelo Monteiro
Taubaté

O conselho do IPMT (Instituto de Previdência do Município de Taubaté) aposta na Reforma da Previdência para evitar uma futura crise financeira na entidade.

Uma comissão de estudos da Câmara alerta para o problema do IPMT, que poderá "quebrar"nos próximos anos com o aumento do número de aposentados e pensionistas.

Para o presidente em exercício do IPMT, Teócrito de Azeredo, a fixação do limite de 60 anos para a aposentadoria vai diminuir a corrida dos servidores à previdência municipal.

No ano passado cerca de 90 servidores solicitaram a aposentadoria. O IPMT é responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões de funcionários da Unitau (Universidade de Taubaté), prefeitura e Câmara. Atualmente existem 1.069 beneficiários.

Azeredo disse também que a Lei Orgânica do Município garante que as finanças do IPMT passem imediatamente para a prefeitura e Unitau, assim o número de aposentados ultrapasse a receita do órgão.

Segundo ele, o instituto conta com uma receita mensal de R$ 1,6 milhões e gasta cerca de R$ 1,3 milhões com os beneficiários.

O superávit de R$ 300 mil é aplicado em um fundo de reserva.

"O fundo possui hoje R$ 6,5 milhões e não existe motivo para pânico, pois o trabalho da Câmara é preventivo", afirmou.

A comissão aponta os altos salários pagos aos professores aposentados da Unitau como o maior problema do IPMT.

Segundo o vereador Djalma Castro (PSDB), é preciso mudar rapidamente o critério de avaliação das aposentadorias.

O sistema garante salários de até R$ 6,2 mil ao professor que tiver dado 40 horas/aula nos últimos quatro anos de profissão. O ex-prefeito José Bernardo Ortiz (PSDB), um dos beneficiários pelo critério, admite também que o sistema tem de ser modificado. "O critério está mesmo errado, mas os vereadores opositores estão fazendo disso um estardalhaço, sendo que a situação é de controle", disse.


É só um exemplo de previdência própria, esta situação em 1998.

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