27 janeiro 2011


Ronaldinho não brilha no coletivo, mas vira 'professor' para meninos


Ronaldinho domina na ponta direita, levanta a cabeça e abre para Romário na entrada da pequena área. A jogada parece de algum treino da Seleção Brasileira no fim da década de 90. Mas, na verdade, aconteceu no coletivo do Flamengo desta quinta-feira no Ninho do Urubu. O Romário em questão tem só 16 anos e nasceu exatamente no dia que o outro, aquele que marcou mais de mil gols, conquistou o tetracampeonato mundial: 17 de julho de 1994.

A menos de uma semana para a estreia – marcada para o dia 2 de fevereiro, contra o Nova Iguaçu – o astro voltou a se queixar do calor. Mas dentro de campo ele movimentou-se mais do que nos dois coletivos anteriores. Desta vez, a equipe adversária vinha embalada: o time do Fla que conquistou a Copa São Paulo de Juniores, na terça.

Fora a jogada descrita no início, e que Romário desperdiçou, Ronaldinho participou pouco dos lances de ataque - foi escalado como segundo homem na frente. Ele deu um drible desconcertante em Negueba, matou uma bola no peito e passou de calcanhar novamente para Romário e ficou por aí no duelo, que teve 45 minutos e terminou 0 a 0.

Mas o camisa 10 estava “ligado”, voltou algumas vezes para marcar e orientou os companheiros. Egídio foi o alvo predileto.

- Se vir que ele vai girar, abafa – instruiu o “treinador”.


Ronaldinho e integrantes do Sorriso Maroto
No fim da atividade, ele fez a função de assessor de imprensa. Enquanto Adryan dava entrevista para TV Globo, Ronaldinho passou perto e gritou em tom de brincadeira:

- Moleque, olha para a câmera.

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