08 março 2011

Temer defende fim do voto proporcional em reunião do PMDB

O vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu hoje em reunião da bancada do PMDB na Câmara o fim do voto proporcional nas eleições brasileiras. Ele apresentou a idéia como uma proposta pessoal. Ele explicou que o governo e o PMDB ainda não definiram as mudanças que vão apoiar na discussão da reforma política no Congresso.
Além do fim do voto proporcional, Michel Temer ainda defendeu a fidelidade partidária de parlamentares durante toda a legislatura, com uma janela de seis meses no fim do mandato para eventuais trocas de partido, e o financiamento público de campanha por meio do fundo partidário.
Modelo anticonstitucional
Em relação ao voto proporcional, Temer argumenta que o modelo contraria o princípio constitucional de igualdade dos votos de todos os cidadãos. “O quociente eleitoral é uma negação da Constituição. Temos que caminhar na direção do voto majoritário (para deputados)”, afirmou o vice-presidente.
Ele explicou que, se as eleições para deputado federal de 2010 tivessem sido realizadas pelo modelo majoritário, a Câmara teria hoje uma composição 20% diferente da empossada no início de fevereiro. Ele diz que PMDB, por exemplo, teria sete ou oito parlamentares a mais. Com o fim do quociente eleitoral, seriam eleitos ao mais votados em cada estado.
FONTE: ULTIMO SEGUNDO

COMENTÁRIO: O que ele defende é simplesmente excluir os partidos pequenos e os humildes do sonho de um dia poder fazer alguma coisa por seu povo. Ou seja, política vai ser só para os ricos.

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