15 fevereiro 2011

Mínimo: Sob risco de traição, governo tenta conter dissidências

A um dia da votação da proposta que reajusta o salário mínimo, o governo reagiu ao aumento das pressões e se lançou em uma campanha de última hora para tentar conter as dissidências dentro e fora da base. Preocupados com o risco de a traição ao projeto do Planalto ser maior do que se espera, governistas passaram o dia todo envolvidos em negociações com aliados e oposicionistas. Vários setores da base deixaram evidente a insatisfação com o reajuste para R$ 545 sugerido pelo governo. Ainda assim, o Planalto investiu no discurso de que terá maioria para a votação marcada para esta quarta-feira.

Mais tarde, entretanto, o DEM manteve o discurso em favor da proposta de R$ 560. "Esta Casa saberá reconhecer que o caminho é olhar para a voz das ruas", disse o líder ACM Neto (DEM-BA), em discurso no plenário. O também oposicionista PSDB seguiu a mesma linha: "O governo está fazendo o sacrifício não na parte que lhe cabe, mas sacrificando o trabalhador e o impedindo de ter o aumento real de uma série histórica de 16 anos, que vem desde 1995, e esse governo da presidente Dilma vai interromper", acusou o líder tucano, deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP).

FONTE: Leia toda a matéria IG.COM.BR

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